quarta-feira, 23 de junho de 2010

Giuliano Bekor

Há fotografias que nos retêm, que nos prendem ao primeiro olhar, que transmitem beleza, um sentimento, um desejo, uma época, um momento. Para mim, a fotografia, é uma forma de expressão tão natural como escrever. Não tenho pretensiosismos de ser fotógrafa - pobre de mim - mas a minha maquineta digital segue-me para todo o lado, aos trambolhões dentro da mala, muitas vezes riscada e mal tratada, mas sempre à espera de sair cá para fora e registar o momento, seja ele traduzido num par de sapatos ou numa porta de madeira com tinta lascada pelo tempo. Numa altura em que tudo é tão fugaz e instantâneo, é certo que a mesma tem vindo a ser ultrapassada pelo blackberry, é mais rápido, mais pequeno, está mesmo ali à mão. Mas depois, depois há fotografias assim, como as de Giuliano Bekor, que aliam a beleza da arte à moda e que fazem todo o sentido, que são dignas de serem vistas e revistas, que dão vontade de imprimir em grande formato e fazer delas telas para espalhar por toda a casa.
Que mesmo a preto e branco nos enchem a alma de luz.
Mais aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário